A Itália se despediu da Copa do Mundo nessa quinta, ocupando a última posição do Grupo F. Um grupo bem fácil, diga-se de passagem. A atual campeã mundial decepcionou ao perder por 3 a 2 para a Eslováquia.
Eu não esperava muito da seleção italiana, que chegou sob desconfiança na África do Sul. Mas a questão é que muitos achavam que, mesmo com os dois empates, a Itália fosse vencer o último jogo e avançar para as oitavas, onde, normalmente, torna-se um pouco mais competitiva e briga pelo título mundial.
Mas o que se viu no jogo foi uma Itália que mal conseguia sair do seu campo defensivo, um Pirlo jogando no sacrifício e um domínio da portentosa seleção eslovaca (insira aqui uma dose de ironia, por favor). O capitão Canavarro não esteve bem, assim como o atacante Iaquinta. A Itália só mostrou-se ofensiva no final da partida, quando marcou 2 gols e colocou emoção no jogo.
Eu sempre gosto de ver as grandes seleções dando show na Copa e passando pra segunda fase, onde o bicho começa a pegar. Mas a Itália, bem como a França, não merecia essa segunda fase. Não mostraram futebol. E foi-se o tempo onde a camisa, sozinha, ganhava alguma coisa. Optando por jogadores mais velhos e, na teoria, mais experientes, as duas seleções européias deram vexame e voltam mais cedo pra casa.
Outra coisa que me desanimou de ver os jogos da Itália foi a ausência de Totti e Luca Toni, ambos da Roma, entre os 23 escolhidos pelo técnico Marcello Lippi. Porque, né, se é pra jogar um futebol feio, que tenha, pelo menos, os jogadores mais bonitos. (Eu não compartilho da opinião de 99% das mulheres que acham o Canavarro a 8ª Maravilha do Mundo).
A Copa podia ter ficado mais bonita, não é mesmo?!
2 comentários:
Que decepção! Essa Itália não é grandes coisas, mas não passar de fase é um fracasso... Realmente o Totti fez falta nessa equipe e não apenas para agradar a mulherada, mas pelo futebol também! Tá certo, que ele mais uma vez conviveu com lesões na temporada e não conseguiu apresentar um grande futebol, mas a equipe que foi para Copa não tinha um homem de criatividade, com um toque mais sofisticado! E Iaquinta no ataque não dá né?
24 de junho de 2010 às 15:31Como diz um amigo meu, a Itália é basicamente formada por ex-jogadores em atividade. O futebol de 2006 já não tinha sido brilhante, mas pelo menos era eficiente. Mas desde então foi morro abaixo pra eles. Acho que eles atingiram, de forma muito mais melancólica e deprimente, o estágio que o Brasil atingiu em 2006: a hora da reformulação. Por mais que muitos dos caras lá sejam respeitadíssimos, tenham tido carreiras brilhantes e vitoriosas e tenham estado presentes em 2006, tem nego aí que não aparece tão bem no gramado quanto nas capas de revista desde 2007.
27 de junho de 2010 às 05:05Mas realmente... Já imaginava que eles não iriam longe, mas nem da primeira fase? Tirando a África, que, né? País sede, mas realmente nunca teve graaaande chance de passar, a Itália foi a única cabeça-de-chave a não se classificar. tsc, tsc, tsc.
Postar um comentário